quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Verdade á frente dos olhos

Até que em fim alguem elaborou um video que mostra a realidade escondida por detrás da Gripe A, mas ainda assim penso que irá mais longe do que isso, pois o modo como as doenças surgem é de todo algo estranho e suspeito.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Formação (parte 1)

Certamente já viram na Tv. ou ouviram na rádio anúncios a apelar á atenção dos condutores e a alertar para os perigos de conduzir sob o efeito do álcool ou do telemóvel. Estas campanhas de sensibilização promovidas pela Prevenção Rodoviária Portuguesa são um dos novos "ganha-pão" do estado, passo então a explicar:
No dia 13 de Setembro de 2007 fui autuado pela Policia em 250€ por conduzir alcoolizado com uma taxa de alcoolemia de 0,5, e nem sabem o que o azar de ter mais 0.01g de álcool no sangue causou (pois se fosse 0.49 não pagava nada).
Tal não foi o meu espanto quando eu, descansado da vida, recebo em casa passados quase dois anos após a multa, uma notificação em que iria ficar inibido de conduzir durante o prazo de 30 dias ou então podia escolher ter uma formação dada pela Prevenção Rodoviária Portuguesa em que o tema seria "o Álcool".
Estando eu a trabalhar em Alverca e sendo complicado deslocar-me de transportes públicos para essa zona, decidi fazer a formação, em que esta teve um custo de 175€.
No passado dia 24 de Outubro de 2009 (sábado) fui á primeira de 2 sessões da bem dita formação, pensando eu que iria estar perante um "núcleo" de membros dos Alcoólicos Anónimos, deparo-me com indivíduos que tiveram o mesmo azar que eu.
Eu, que levara na minha cabeça um discurso fervoroso sobre a injustiça que, na minha opinião, fui submetido foi antecipado pela intervenção de outro "colega" que me tirou as palavras da boca. Tal não foi o nosso espanto quando após explicação a formadora diz que a PRP é uma associação sem fins lucrativos, ora aqui isto não me suou bem! Então pagámos nós 175€ cada, 1750€ no total, para uma formação de 6 horas numa instituição (ESCE, IPS) cedida pelo estado!!?? Só se a formadora receber cerca de 290€ por hora, o que eu deveras não acho!
Injustiças á parte, nem tudo foi mau pois conheci gente nova e bem disposta, desde um soldador, um electricista, um reformado ou um gerente na área da restauração, no qual me proporcionaram um bom momento, um belo almoço no café do Sr. Agostinho que no próximo sábado já se ofereceu para fazer uma feijoada para a malta, onde não faltará o belo do vinho caseiro concerteza. Agora a formação em si? Nada de novo, eu a pensar que iríamos ver imagens constrangedoras sobre sinistralidades na estrada devido ao efeito do álcool, mas não, tudo se resumiu a desenhos, recortes de imagens e visualização de uns vídeos de captação da atenção.
Para a semana verei como correrá o desfecho desta palhaçada que não passa de mais uma invenção do estado para "chular" a população.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Novos tempos!

Cada jogo que o Benfica faz deixa-me sem dúvida cada vez admirado, pois nunca me lembro de ter visto uma fase do benfica tão produtiva.
Recordo-me quando tinha os meus 16 anos e muitas vezes ia para lisboa ver o Benfica jogar, e raras eram as vezes em que vinha totalmente satisfeito dos jogos, apenas o convivio proporcionado por encontros de provenientes de chats na internet entre fans do Benfica me deixava satisfeito.
Agora a vontade de ir ao estádio não é a mesma, nem tão pouco já sou sócio e os preços dos bilhetes fazem com que essa ideia perca pernas para andar, mas mesmo ás vezes não acompanhando físicamente faço-lo visualizando pela tv, sempre que posso.
Hoje em dia o que me deixa realmente chateado é o facto de os media, antigos jogadores ou comentadores desportivos mencionarem que este Benfica é "o Benfica dos velhos tempos", mas aqui tenho que pôr um travão! Admito que muito do que o Benfica tem hoje o deve ao passado mas por favor não façam comparações com épocas em que parte da minha geração não esteve presente, e mesmo algumas dessas glórias podendo ser visualizadas em fotos ou videos, não têm o mesmo sabor de quem as pôde provar ao vivo. Eu não chamo a esta fase do Benfica "o regresso aos velhos tempos", mas sim "o Benfica dos novos tempos" porque é aquela que estou a sentir e a viver cada vez que vejo os golos na televisão, ouço o relate no rádio ou leio os comentário do jogo no dia seguinte no jornal desportivo.
Posso não ser um adepto presente mas sinto o Benfica como sinto o hino nacional a ser cantado num estádio cheio ou num simples café com meia duzia de Portugueses. Acho que conseguem perceber...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Minutos vagos

A rotina a que nos obriga a vida diária cria-nos por vezes momentos dos quais muitas vezes nem ligamos ou simplesmente esquecemos, falo pois dos tempos mortos ou daqueles momentos em que fazemos uma pausa, seja para descansar um pouco, para um café ou um cigarro, se for o caso.
Hora vaga não será o termo correcto, mas sim, minuto vago pois falo daquele curto espaço de tempo em que paramos para uma eventual curta pausa, em que não estamos distraidos com musica, uma televisão, um computador ou simplesmente com a presença de outro individuo.
No local onde trabalho, numa dessas curtas pausas que faço para um café ou um cigarro, possuo uma vista para a A1 em que o trânsito flui constantemente mas por cima da auto-estrada existe um pequeno cerro com algum arvoredo que anima um pouco mais a paisagem. É nesse local que me vem á memória historias de experiências por mim já vividas, tanto que por vezes dou por mim num acto por vezes comum que é o de me rir sozinho. Também penso nas minhas aspirações em termos profissionais e de como me vejo um dia num cargo superior ou a gerir uma grande empresa. Também o pensamento típico de qualquer Portugês que é o de ganhar o euromilhões passa neste carrousel de sonhos.
Pensamentos como estes chegam ao fim quando acaba o café ou o cigarro ou, como é normal, surge um camião que me desperta, mas também foram nesses mesmos pensamentos que me surgiram várias ideias, sendo uma delas a criação deste blog, e porqûê? Porque penso que são memórias como estas que ficam e que mostram um pouco mais como somos, quem fomos e de onde viemos, das quais apenas em livros, fotos e videos podemos abrilhantar mais esse regresso ao passado.